O Clube do Remo está de volta à Série A do Campeonato Brasileiro depois de 32 anos longe da principal divisão do país. A conquista marca um momento inédito para o time na era dos pontos corridos, já que o formato atual foi implementado somente em 2003 — período em que o Leão Azul já não competia mais na elite.

Representante do Norte após mais de duas décadas
Com o acesso, o Remo quebra um jejum regional: a Região Norte volta a ter um clube na Série A após 21 anos. O último time nortista a disputar a primeira divisão foi o Paysandu, em 2005. Desde então, nenhuma equipe da região havia conseguido retornar ao grupo dos 20 maiores clubes do país.
Esse feito recoloca o futebol nortista no cenário nacional, reacendendo a representatividade da região no campeonato mais competitivo do Brasil.
Do fundo do poço ao topo: Remo deixa a Série D após década
A reviravolta azulina é ainda mais significativa quando se considera o histórico recente. Há apenas 10 anos, o Remo estava na Série D, a última divisão do Brasileirão. Desde então, o clube passou por reformulações, reorganização estrutural e reconstrução no departamento de futebol.
A ascensão gradual culminou nesta campanha histórica, que levou o time a recuperar espaço e reencontrar seu lugar entre os grandes.
Estreia na Série A dos pontos corridos
Embora o Remo tenha participado da primeira divisão em outras épocas, esta será sua primeira participação no formato de pontos corridos, adotado há mais de duas décadas. Isso significa um novo desafio: disputar 38 rodadas completas, enfrentando todos os adversários dentro e fora de casa.
O clube já começa a planejar elenco, reforços, ajustes financeiros e logística para se adaptar ao nível de exigência da principal divisão nacional.
Momento histórico para torcida e para o futebol paraense
A classificação devolveu aos torcedores azulinos um sentimento que há décadas parecia distante. As comemorações tomaram conta de Belém, com ruas e praças lotadas após a confirmação do acesso.
Para o futebol paraense, o retorno de um clube à Série A representa visibilidade, investimento e a chance de recolocar o estado no mapa das grandes competições nacionais.





