Uma ação de fiscalização ambiental foi deflagrada para combater garimpos ilegais que atuavam dentro da Terra Indígena Kayapó, no sul do Pará. A operação, batizada de Juari, busca identificar e responsabilizar as pessoas envolvidas em atividades de mineração clandestina que vinham despejando rejeitos diretamente em um afluente do rio Fresco, causando danos ambientais significativos.

Contaminação e impactos ambientais

De acordo com as investigações, os grupos de garimpeiros utilizavam equipamentos de extração sem qualquer tipo de controle, lançando sedimentos e resíduos no curso d’água. O material despejado pode afetar:

• a qualidade da água,
• a vida aquática,
• e a saúde das comunidades indígenas que dependem do rio para consumo, pesca e atividades diárias.

Além do impacto direto no rio, os agentes também encontraram áreas de floresta devastadas, solo exposto e marcas de desmatamento utilizadas para facilitar o acesso das máquinas ao garimpo.

Objetivo da Operação Juari

A ação tem como foco:

• identificar os responsáveis pelo esquema,
• desarticular a estrutura de exploração ilegal,
• apreender equipamentos usados na extração clandestina,
• e impedir que os garimpos continuem contaminando os recursos naturais dentro da Terra Indígena.

A operação conta com a participação de órgãos federais e estaduais ligados ao meio ambiente e à segurança pública.

Mineração ilegal em território indígena

A exploração mineral sem autorização é proibida e representa uma violação dos direitos dos povos originários. A atividade também é associada a crimes como:

• dano ambiental,
• invasão de terras públicas,
• associação criminosa,
• e poluição de recursos hídricos.

A investigação segue em andamento, e novas etapas da operação devem ocorrer nos próximos dias para ampliar a fiscalização na região.