No coração da Amazônia urbana de Belém, um novo morador vem conquistando espaço — e afeto — dos visitantes do Bosque Rodrigues Alves. O quati ruivo “Nando” chegou filhote, gravemente ferido, e passou por meses de cuidados até recuperar saúde e mobilidade. Hoje, ele vive feliz no espaço, convive com outros animais resgatados e se transformou em uma das atrações mais queridas do zoológico da cidade.

De resgate a “xodó do público”

Resgatado no início do ano pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), “Nando” chegou ao Bosque com fraturas nas patas traseiras e dificuldade de locomoção. A equipe veterinária iniciou tratamento intensivo com medicação e fisioterapia — um processo longo, mas que resultou em melhora completa. Hoje, o quati escala, anda e brinca normalmente.

Nome que une música e natureza

O nome do animal é uma homenagem ao cantor Nando Reis, que aceitou o convite para ser padrinho do quati e demonstrou emoção ao saber da homenagem. “Já sou padrinho, quero conhecer meu afilhado”, disse ele em vídeo divulgado nas redes sociais. A escolha do nome partiu da equipe do Bosque, que destacou a admiração pelo artista e seu carinho pela Amazônia.

Um novo lar — e nova chance de vida

Por já estar acostumado à presença humana, “Nando” não poderá voltar à natureza. Em vez disso, o Bosque Rodrigues Alves se tornou seu lar permanente, junto a outros quatis resgatados, como Duque e Artemis. O espaço também reforça seu papel de centro de educação ambiental, sensibilizando visitantes sobre a fauna amazônica e a importância da conservação.

Visitação e encantamento

“Quero conhecer meu afilhado”, disse o cantor — sentimento compartilhado por muitos visitantes que já fazem do quati uma das principais motivações para visitar o Bosque. Recentemente, o espaço registrou aumento no número de visitantes justamente nos dias em que a entrada foi liberada e o quati esteve entre as atrações.